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94 % dos cidadãos de todos os Estados-Membros da UE afirmam que a proteção do ambiente é importante a nível pessoal. Além disso, 91 % dos cidadãos afirmam que as alterações climáticas constituem um problema grave a nível da UE. De acordo com 83 % dos inquiridos, é necessária legislação europeia para proteger o ambiente.03/03/2020
Os resultados do Inquérito Eurobarómetro especial revelam que os inquiridos desejam que sejam envidados mais esforços para proteger o ambiente e consideram que essa responsabilidade deve ser partilhada pelas grandes empresas, pela indústria, pelos governos nacionais e pela UE, bem como pelos próprios cidadãos.
Os inquiridos consideram que as formas mais eficazes de resolver os problemas ambientais consistem em «mudar a forma como consumimos» e «mudar a forma como produzimos e comercializamos os produtos».
De acordo com as conclusões do inquérito, as três principais questões ambientais são:
Mais de três quartos (78 %) dos inquiridos consideram que as questões ambientais têm um efeito direto sobre o seu quotidiano e a sua saúde. Mais de oito em cada dez cidadãos manifestam-se preocupados com o impacto das substâncias químicas presentes nos produtos de uso quotidiano.
Reconhece-se que poderá ser necessário efetuar alterações fundamentais. Entre os mais de 27 000 inquiridos, existe um forte apoio a favor das medidas propostas para reduzir os resíduos de plástico e a sua deposição em espaços públicos.
As conclusões mostram também que os cidadãos consideram que:
O inquérito examinou ainda as atitudes dos inquiridos no que respeita à indústria do vestuário, tendo detetado elevados níveis de preocupação relativamente às questões ambientais e às condições de trabalho neste setor.
Segundo os inquiridos, as peças de vestuário deveriam durar mais tempo e ser fabricadas a partir de materiais recicláveis.
Por último, os inquiridos manifestaram o seu apoio relativamente a outras medidas, tais como investimento na investigação e desenvolvimento, uma maior atividade de informação e educação, incentivos às empresas a fim de que invistam em atividades sustentáveis e um controlo legislativo mais rigoroso