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  • 10 de Agosto, 2020

Projeto da ‘Okeanos’ vai investigar economia do Mar

Foi aprovado um projeto de Investigação do Mar, no valor de 2,2 milhões de euros, que vai ser desenvolvido pelo Instituto ‘Okeanos’ da Universidade dos Açores, cuja execução abrange vários domínios da economia do mar, entre eles, o da Biotecnologia.
 

O projeto é financiado em 85% pela União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, e em 15% pela Região no âmbito do Programa Operacional AÇORES 2020.
 

A aprovação deste projeto, com a integração de 10 investigadores doutorados e de um segundo projeto que vai proporcionar a entrada de mais quatro investigadores doutorados, o ‘Okeanos’ ganha uma dimensão nacional e internacional enquanto Instituto de Investigação dos Recursos do Mar.

Para esta nova dinâmica da investigação marinha autónoma nos Açores vai contribuir um novo barco de investigação científica, maior e mais sofisticado que o ‘Arquipélago’, para proporcionar missões científicas em toda a Zona Económica Exclusiva do Mar dos Açores, inclusive nas fontes hidrotermais.

Em alinhamento com a Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente definida para a Região, pretende-se “reforçar as condições de base para a produção científica e de inovação, especificamente no domínio prioritário “pescas e mar”, área considerada de “grande relevo no âmbito das atuais estratégias regionais, nacionais e internacionais e de grande impacto para o desenvolvimento socioeconómico e coesão”.

Com o projeto do ‘Okeanos’, pretende-se “consolidar áreas científicas e tecnológicas estratégicas para a Região, visando o desenvolvimento e consolidação de linhas de investigação de interesse público e abordagens sinérgicas, complementares e coerentes” na economia do mar.
 

Tem o propósito de desenvolver áreas inovadoras com potencial aplicação no tecido produtivo da Região, promovendo a valorização económica das atividades de Inovação e Desenvolvimento


Revela ainda a aposta na contratação de recursos humanos qualificados, promovendo desta forma o emprego científico e o reforço do sistema científico regional ao nível de competências.
 

Fonte: CorreioAçores