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O Organismo Europeu de Luta Antifraude concluiu 230 inquéritos em 2020, fazendo 375 recomendações aos Estados-membros para a recuperação de 293,4 milhões de euros e abriu 290 novas investigações, com foco na pandemia de covid-1.9.
Segundo um comunicado do organismo divulgado pelo Organismo, “com mais de 200 inquéritos encerrados e mais de 293 milhões de euros recomendados para recuperação, o OLAF continuou a assegurar que os fundos da UE são adequadamente gastos nas finalidades a que se destinam – em benefício de todos”.
O OLAF salientou também que “uma das principais atividades de 2020 foi a de proteger os cidadãos da União Europeia (UE) de equipamentos médicos contrafeitos ou não conformes no contexto da pandemia de covid-19”.
No contexto da pandemia, “surgiram grandes oportunidades de negócio para os autores de contrafações, uma vez que a pandemia de covid-19 conduziu a um aumento súbito e maciço da procura de equipamentos de proteção individual”.
No comunicado, o OLAF sublinha que, “desde março de 2020 e até à data, identificou mais de mil operadores suspeitos e ajudou a apreender milhões de artigos de má qualidade ou contrafeitos relacionados com a pandemia, em especial máscaras faciais, mas também desinfetantes para as mãos e “kits” de teste”.
Tal como em anos anteriores, uma das principais tendências identificadas pelo OLAF em 2020 foi a manipulação da adjudicação de contratos e de concursos públicos, com o objetivo de desviar fundos da UE.
Os mecanismos de fraude abrangem frequentemente vários Estados-Membros da UE e envolvem esquemas complexos de branqueamento dos lucros ilícitos.
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